quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A QUEDA DE ROSWELL

BALÃO OU NAVE ALIENÍGENA, O QUE QUER QUE TENHA CAÍDO NA CIDADE DO NOVO MÉXICO MARCOU PARA SEMPRE A VIDA DOS CIDADÃOS DO LOCAL E DOS UFÓLOGOS DO MUNDO TODO.

             A história do suposto disco voador que caiu em Rosswell, no Novo México, é bem conhecida mesmo por aqueles que nunca se interessaram por ovnis: em julho de 1947, algo caiu dos céus e se espatifou dentro de uma propriedade rural. O fazendeiro encontrou os restos no dia seguinte e os levou às autoridades que, por sua vez, comunicaram aos seus superiores no exército norte-americano, que foram ao local e levaram não apenas os restos da nave, como também os tripulantes.
            De lá para cá, muita especulação aconteceu e as teorias de conspiração apareceram. como em outros casos, há de tudo: de testemunhas elusivas (como a enfermeira que supostamente assistiu à necropsia de um ET e nunca foi devidamente identificada), a testemunhos conflitantes (como o do major da Força Aérea, Jesse Marcel, que teimou até o fim que os restos encontrados não eram de um balão meteorológico, como foi alegado na versão oficial). A partir de então, as suspeitas sobre as atividades que aconteciam na famosa Área 51 aumentaram e pode-se dizer que toda a paranoia que os norte-americanos nutrem contra os segredos militares teve aqui sua gênese.
             Em 2013, o incidente completou 66 anos e o interesse das pessoas não diminuiu nem um pouco. O caso pode ser considerado como o mais famoso de toda a história da ufologia, dando asas à imaginação e introduzindo na memória popular a figura dos alienígenas chamados Grey.
             Mas o que poderia haver de novo sobre uma história tão antiga? Segundo notícias publicadas na Internet, principalmente no portal Terra, em 2012, quando o incidente completou 65 anos, o caso voltou aos jornais quando um ex-agente da CIA que atuou por lá por duas décadas, chamado Chase Brandon, "revelou a existência de um arquivo oculto sobre o objeto voador não identificado supostamente encontrado na cidade americana", o ex-agente apenas teria confirmado ao site do jornal britânico Daily Mail as enigmáticas palavras "é, realmente aconteceu".
              Os conspirólogos, que acreditam que o exército encobriu seus traços desde 1947, simplesmente deliraram quando esse depoimento foi colocado à disposição do público. Um deles, do site Something Blue (http://somethgblue.hubpages.com/hub/The-Top-Ten-Conspiracy-Theories-by-Some-One-With-A-Clue) comenta que enfim esse pode ser o primeiro passo em busca da verdade. Brandon joga mais lenha na fogueira ao informar que tudo que sabe está escondido num cofre, dentro do quartel-general da CIA, na cidade de Langley. Ele confirma, na entrevista dada ao jornal:
"Foi em uma área restrita. Havia uma caixa que chamou minha tenção. Estava escrito sobre ela 'Roswell'. Eu remexi dentro dela, coloquei a caixa na prateleira e disse: 'meu Deus, realmente aconteceu'. Não era um balão meteorológico - como foi afirmado na época - era uma nave de outro planeta".

MAIS MISTÉRIO
Outra notícia, divulgada em 2012, traz mais detalhes sobre o que o ex-agente da CIA teria conseguido saber sobre os discos voadores. Brandon que serviu por 25 anos no serviço clandestino de elite da CIA como agente infiltrado, desempenhando missões secretas que envolviam terrorismo internacional, tráfico de drogas e contrabando de armas, é incisivo sobre os documentos que ele teve acesso, mas que não iria revelar exatamente o que havia dentro da caixa que, segundo ele mesmo, acabou com suas dúvidas sobre o incidente de Roswell. "Havia alguns materiais escritos e algumas fotografias, e isso é tudo que eu vou dizer sobre o conteúdo da caixa".

ENCOBERTAMENTO

        O caso chamou mais a atenção dos conspirólogos devido ao seu encobertamento e desmentindo que havia mesmo um disco voador nas mãos dos militares, do que pela possibilidade da descoberta em si. Poucos na época se preocuparem em obter mais detalhes sobre o que foi encontrado, com apenas algumas descrições sobre o material apreendido. O objetivo da maioria era endemonizar aqueles que, inicialmente, tinham admitido que o que fora apreendido era de fato uma nave extraterrestre e que, menos de 24 horas depois, desmentiram, dizendo ser um mero balão meteorológico.
        Quando tudo aconteceu, os militares comunicaram o seguinte: "Os muitos rumores sobre um disco voador se tornaram verdadeiros ontem, quando o oficial de inteligência do 509º Grupo de Bombardeios da Força Aérea americana, com base aérea em Roswell, apoderou-se de um disco". Algum tempo depois, tudo não passava de um balão meteorológico que havia caído em um rancho próximo do local. O mais surpreendente dentre todos os detalhes foi que a mídia e o público aceitaram a explicação sem fazerem nenhuma pergunta.
          A ideia de que o encobertamento fosse para esconder não apenas a posse de um disco voador por parte dos Estados Unidos, mas também para tirar a atenção do público da Área 51, foi logo disseminada pelos adeptos da conspiração. Isso porque muitas pessoas, incluindo países estrangeiros (sem contar a então União Soviética) passaram a acreditar que poderia haver alienígenas trabalhando para os Estados Unidos. Documentos anteriormente divulgados pelo ex-agente Brandon parecem confirmar suas alegações, inclusive corroborar a ideia do envolvimento com os ETs. Um memorando publicado pelo FBI indica que o departamento teria disponibilizado milhares de arquivos em um site chamado The Vault (O Cofre). Dentre esses documentos, está o memorando escrito por Guy Hottel, agente especial encarregado do escritório de Washington, em 1950. O assunto, claro, é sobre Discos Voadores e lá é revelado que um investigador da Força Aérea teria declarado que "três chamados 'discos voadores' haviam sido recuperados no Novo México". Diz Hottel no tal documento, dirigido a um investigador cuja identidade, claro, foi censurada:
"Eles (os discos voadores) foram descritos como sendo de forma circular, com aproximadamente 50 m de diâmetro. Cada um teria sido ocupado por três corpos humanos, mas de pouco mais de um metro. Os corpos estariam vestidos com panos metálicos e cada um foi enfaixado de um modo semelhante ao utilizado nas roupas usadas por pilotos de teste de velocidade".
          Verdade ou mito, você decide, a escolha é sua, mas abra seu olho para as verdadeiras informações que realmente fazem diferença em nossas vidas.

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